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  | Año 7, No 28, enero – marzo 2024 |




                  Além dos grupos frequentes de separação, como o papel, plástico, metal e vidro, cada um
                  destes se ramificam  em  tipos  específicos.  Por exemplo:  o plástico é separado em  vários
                  conjuntos:  garrafa  pet,  tampas  de  plástico,  plástico  mole,  embalagens,  sacolas,  plástico
                  branco, potes, plástico colorido, entre outros. Isso se deve ao fato de que cada conjunto é
                  revendido por um valor específico e possui uma composição determinada.
                  Depois de feita a separação em classes, cada material é encaminhado para a prensa, que é
                  considerada uma máquina de pequeno porte, mas os trabalhadores conseguem fazer diversos
                  fardos compactos dos materiais recicláveis. Dependendo do material, os fardos podem pesar
                  mais de 300 quilogramas como  o  caso  do papel  compactado que pesa em  torno de 350
                  quilogramas.

























                                        Imagem 3. Prensa onde o material é compactado em fardos.

                  5. Rentabilidade dos materiais
                  Cada categoria é vendida por um preço estabelecido. Alguns são vendidos por unidade como
                  os vidros de conserva, mas a maioria é vendida por quilo. O material mais comum e lucrativo
                  é o plástico, mas, principalmente as embalagens de doces, que são revendidas por R$4,00 o
                  quilo. Porém, o alumínio é ainda mais valorizado nas revendas. Um quilo de frascos de
                  antitranspirante é vendido por R$1,50/kg, assim como peças de automóveis e eletrônicos.
                  Existem alguns materiais que não possuem venda fácil, visto que não apresentam interesse
                  para o mercado como é o caso do isopor, que não gera rentabilidade para a cooperativa.

                  6. Destino de materiais específicos
                  Após a coleta seletiva e o armazenamento em fardos, os materiais rentáveis são revendidos.
                  As empresas interessadas vão até a ASCAP e escolhem a quantidade necessária. Essas vendas
                  acontecem por meio de contratos verbais entre os compradores e os associados.
                  Itens como pneus, pilhas e embalagens de agrotóxicos possuem uma destinação diferente de
                  resíduos  de  plásticos,  papel,  metal  e  vidro,  por  serem  extremamente  danosos  ao  meio
                  ambiente. Portanto, por meio da logística reversa, as empresas comerciantes são obrigadas
                  pela Lei da Política Nacional dos Resíduos Sólidos (IBAMAS, 2016) a aceitarem os rejeitos
                  dos produtos vendidos e a responsabilizar-se por encaminhá-los ao destino correto. Somente









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